Kyosanin escreveu:Há! Aí que você se engana meu amigo Philip... poder até pooooooode voarr em um caça..
Aquele picareta do Marcos Pontes (astronalta brasileiro) largou o programa espacial e abriu uma empresa de "turismo radical"... você pode voar em um MIG, atirar em um tanque, ir até o espaço.... basta ter dindin... hehehe.. acho que o pessoal não vai brigar comigo por fazer essa "publicidade" porque o preço... bem... não é pra gente pessoal.. sorry. hahahaha maldito astronalta brasileiro... assim que ele agradeceu o investimento (inútil) que fizeram no treinamento dele.. aiai...

mvleonardo escreveu:Kyosanin escreveu:
assim que ele agradeceu o investimento (inútil) que fizeram no treinamento dele.. aiai...

Finalmente alguem que pensa como eu, nos chamou de idiotas e fomos os idiotas todos alegres por ter pago uma fortuna pra mandar esse aproveitador ao espaço.
Olha, pessoal, não quero fazer o papel de "advogado do diabo", mas o MajAv Marcos Pontes foi obrigado a ir para a reserva (deveria ter ido a Coronel) e a se virar como pôde, por culpa do governo brasileiro, que não cumpriu nenhuma das etapas previstas no acordo da International Space Station (ISS), onde o treinamento de um astronauta estava incluído.
Rememorando, o Governo Brasileiro é signatário do Acordo da ISS, onde tinha como função construir um dos componentes da ISS, que representava um investimento de apenas (dentro do custo total da ISS, de US$ bilhões) US$ 126 milhões. Este componente deveria ser projetado e construído pela Embraer, que não recebeu um tostão do governo e, portanto, também não teve como fazer o componente. Uma das contrapartidas do programa seria a escolha, pelo Brasil, de um candidato a astronauta, que receberia o treinamento na NASA. O que cabia à FAB foi feito. Ela selecionou o então CapAv Marcos Pontes, piloto de caça e piloto de testes do CTA (Divisão de Ensaios em Voo) e ele foi para a NASA. Com isso, toda a carreira dele na FAB foi interrompida. Ele não fez os cursos que os oficiais precisam fazer, antes de suas promoções, etc.
Quando o Brasil deixou de cumprir seus compromissos, fazendo um horrível papel lá fora e reafirmando o conceito de que não somos um país sério, perdemos o direito de mandar um astronauta para a ISS. Para não ficar muito mais feio do que a coisa estava, o governo pagou uma graninha (US$ 10 ou 15 milhões) para os russos para mandar o Marcos Pontes ao espaço. Quando terminou, Marcos já não podia seguir carreira normal dentro da FAB, pois ele deixou de cumprir várias etapas que os oficiais precisam cumprir para ter acesso à s promoções para se dedicar ao treinamento para Astronauta. O único caminho que lhe restou foi pedir para ir para a reserva, quando é automaticamente promovido ao posto seguinte (no caso, MajAv). A partir daí, ele se tornou um sobrevivente, fazendo o que podia para garantir seu sustento. Será que era isso que ele pensou para sua carreira? Certamente que não, mas foi o que lhe restou. Por isso, não o culpo. Ele foi, talvez, a maior vítima deste programa da ISS, por culpa do governo brasileiro, incapaz e incompetente para cumprir o que lhe cabia num contrato assinado.