Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144
Enviado: 20 Nov 2022, 16:21
Vou adicionar um post scriptum sobre a versão que acabei montando.
O FAB SC-95B
Em 7 de dezembro de 1944, 52 nações se reuniram na cidade de Chicago na Convenção de Aviação Civil, com o objetivo de organizar a aviação comercial no pós-guerra. Desta convenção surgiu a Organização de Aviação Civil Internacional - OACI. Dentre as medidas de apoio à aviação, estava a criação dos serviços de busca-e-salvamento ou SAR, da sigla em inglês “Search And Rescue”.
No Brasil, a partir de 1965, no Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento do Centro Técnico Aeroespacial, uma equipe liderada pelo engenheiro francês Max Holste, desenvolveu o projeto IPT-6504, projeto que se tornou o futuro Embraer EMB-110 Bandeirante.
O Bandeirante deu origem a diversas variações para uso civil e militar, dentre eles um modelo específico para as missões SAR.
“Entre 1981 e 1982 foram entregues à FAB" (Força Aérea Brasileira) "cinco exemplares da versão EMB-110P1K SAR, destinada à realização de missões de busca-e-salvamento. Essas aeronaves, designadas como SC-95B e matriculadas FAB 6542 a FAB 6546, substituíram os Grumman SA-16 Albatross no 2º/10º Grupo de Aviação. Os SC-95B são equipados internamente para evacuação aeromédica, capazes de transportar até seis feridos a bordo, em macas; botes salva-vidas e paramédicos podem ser lançados de pára-quedas pela porta traseira. Duas largas janelas de observação, ovaladas, em bolha, foram instaladas na parte traseira da fuselagem.” (CUNHA, 2021).
Todos os cinco SC-95B foram destinados ao 2º/10 GAV (Esquadrão Pelicano) e marcou a sua transferência da Base Aérea de Florianópolis (SC) para a Base Aérea de Campo Grande (MT) e a substituição dos SA-16 de motores a pistão e que desempenharam a missão SAR desde 1957.
O aparelho representado na montagem é o 6546, conforme se observa na deriva vertical, na cauda da aeronave, e pelo número “46” no nariz do mesmo.
LUCCHESSI (s/data), citando Aparecido Camazo Alamino, lista os cinco aparelhos recebidos pela Força Aérea Brasileira (FAB) entre 21/10/1981 e 18/05/1982 com matrículas FAB 6542, 6543, 6544, 6545 e 6546. Os quatro primeiros foram modernizados para a versão C-95BM. O último, o nosso 6546, foi desmontado em Canoas (RS) em 2015.
Fontes:
ALAMINO, Aparecido Camazano. Boeing B-17 Flying Fortress na FAB. Asas, São Paulo,n. 42, p. 28 a 31, abril/maio de 2008.
CUNHA, Rudnei. Embraer C-95/EC-95/IC-95 Bandeirante. História da Força Aérea Brasileira. 12 de janeiro de 2021. Disponível em:
https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... ante-c-95/. Acesso em 20 nov. 2022.
LUCCHESI, Cláudio. O voo do Impossível. Ed. Rota Cultural, São Paulo, s/data. 320 p.
O FAB SC-95B
Em 7 de dezembro de 1944, 52 nações se reuniram na cidade de Chicago na Convenção de Aviação Civil, com o objetivo de organizar a aviação comercial no pós-guerra. Desta convenção surgiu a Organização de Aviação Civil Internacional - OACI. Dentre as medidas de apoio à aviação, estava a criação dos serviços de busca-e-salvamento ou SAR, da sigla em inglês “Search And Rescue”.
No Brasil, a partir de 1965, no Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento do Centro Técnico Aeroespacial, uma equipe liderada pelo engenheiro francês Max Holste, desenvolveu o projeto IPT-6504, projeto que se tornou o futuro Embraer EMB-110 Bandeirante.
O Bandeirante deu origem a diversas variações para uso civil e militar, dentre eles um modelo específico para as missões SAR.
“Entre 1981 e 1982 foram entregues à FAB" (Força Aérea Brasileira) "cinco exemplares da versão EMB-110P1K SAR, destinada à realização de missões de busca-e-salvamento. Essas aeronaves, designadas como SC-95B e matriculadas FAB 6542 a FAB 6546, substituíram os Grumman SA-16 Albatross no 2º/10º Grupo de Aviação. Os SC-95B são equipados internamente para evacuação aeromédica, capazes de transportar até seis feridos a bordo, em macas; botes salva-vidas e paramédicos podem ser lançados de pára-quedas pela porta traseira. Duas largas janelas de observação, ovaladas, em bolha, foram instaladas na parte traseira da fuselagem.” (CUNHA, 2021).
Todos os cinco SC-95B foram destinados ao 2º/10 GAV (Esquadrão Pelicano) e marcou a sua transferência da Base Aérea de Florianópolis (SC) para a Base Aérea de Campo Grande (MT) e a substituição dos SA-16 de motores a pistão e que desempenharam a missão SAR desde 1957.
O aparelho representado na montagem é o 6546, conforme se observa na deriva vertical, na cauda da aeronave, e pelo número “46” no nariz do mesmo.
LUCCHESSI (s/data), citando Aparecido Camazo Alamino, lista os cinco aparelhos recebidos pela Força Aérea Brasileira (FAB) entre 21/10/1981 e 18/05/1982 com matrículas FAB 6542, 6543, 6544, 6545 e 6546. Os quatro primeiros foram modernizados para a versão C-95BM. O último, o nosso 6546, foi desmontado em Canoas (RS) em 2015.
Fontes:
ALAMINO, Aparecido Camazano. Boeing B-17 Flying Fortress na FAB. Asas, São Paulo,n. 42, p. 28 a 31, abril/maio de 2008.
CUNHA, Rudnei. Embraer C-95/EC-95/IC-95 Bandeirante. História da Força Aérea Brasileira. 12 de janeiro de 2021. Disponível em:
https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... ante-c-95/. Acesso em 20 nov. 2022.
LUCCHESI, Cláudio. O voo do Impossível. Ed. Rota Cultural, São Paulo, s/data. 320 p.