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Falar do Obuseiro de 105 mm é fácil. Famoso em todos os Teatros de Operação desde a II Guerra, Coréia e Vietnam e até nossos dias, usados em Escolas de Formação de Oficiais de todo o mundo, nós, Oficiais de Artilharia, jamais nos separamos dele.







Cada palmo dele, da "Boca de Fogo" ao "Olhal da Clavija", tudo nele é familiar.



Termos como "Pegar na Palamenta", ordens de Comando como "Bateria Atenção Concentração, Explosiva, Carga 4, Espoleta Instantânea, Deriva 3200, Elevação" estão impregnadas na massa do sangue e nos deixam alertas até ouvirmos a ordem "Alto, Cessar Fogo, Mudança de Posição".

Quando a Artilharia vai para o campo, velhos soldados com eu (no centro da foto) vão junto...



Afinal, o cheiro de cordite e os demais componentes da pólvora, nos fazem falta no dia a dia de já velhos aposentados...









Como vêem, poderia ficar falando todo o tempo sobre a poderosa Artilharia e dela, o Obus 105.









Portanto, não poderia faltar a este GT da minha Arma.

A caixa do Kit é a seguinte:



Laterais...





Vou mostrar as árvores e detalhes do que vem na caixa.

Mas antes, deixem-me mostrar um da Revell que já montei anos atrás... É o mesmo Obuseiros 105mm M2A1 Auto-rebocado...

Ops, Na cola aqui !

E agora, o conteúdo da caixa!











Aqui a primeira diferença da Revell. O tubo (cano para os civis) metálico e os pneus de borracha...





E como PE's (para aumentar meu sofrimento), correntes e uma chave de aperto...

Marcos Kamiya escreveu:Ops, Na cola aqui !

Caraca, Japa!

Você parece Caçador (Sniper)... Mal boto a fuça de fora, você acerta de primeira!!!!

Seja bem vindo!

Para cumprir as normas, um pouco de história...



No Brasil usa-se o termo Obus ou Obuseiros como tradução do inglês Howitzer. Diferentemente do CANHÃO, que faz o tiro DIRETO, ou seja, vê o alvo, o OBUS faz o tiro INDIRETO. Jamais vê ou se deixa ser visto, pois o grande clarão de seus fogos, logo atrairiam tiros de CONTRA-BATERIA.

Na Arma de Artilharia, o que para a Infantaria é Batalhão, subdividido em Companhias e Pelotões, usamos Grupo, subdividido em Baterias e Seções.

O estudo do Obus rebocado M-101 começou logo a seguir ao fim da I guerra em 1919.

A peça de artilharia deveria ter um alcance de aproximadamente 11km.

O suporte de locomoção desenvolvido para a peça de 105mm deveria ter a possibilidade de permitir a conversão para uma peça de 75mm. (o ritmo de disparo era de até 10 disparos por minuto e 3 disparos por minuto em ritmo sustentado)

A peça sofreu várias modificações de pormenor. Nomeadamente no que diz respeito ao sistema de transporte. Foi utilizada intensamente durante a II guerra mundial, tendo continuado em produção mesmo depois do fim do conflito. A versão M1 de 1920 foi substituída pela versão M2 de 1934 que por sua vez foi substituída pela versão M2A1 de 1940.

A peça de Artilharia foi adaptada para instalação em veículos de artilharia autopropulsada de origem norte-americana como foi o caso do M-7 «Priest» e era normalmente considerada bastante resistente e eficiente.

Este Obus esteve em produção até 1953 e continuou ao serviço em vários exércitos até ao final do século XX.



No total, 68 países utilizaram esta arma ainda hoje usada em Escolas e Colégios Militares, principalmente em solenidades para tiros de salva.

Tchibum escreveu: No Brasil usa-se o termo Obus ou Obuseiros como tradução do inglês Howitzer. Diferentemente do CANHÃO, que faz o tiro DIRETO, ou seja, vê o alvo, o OBUS faz o tiro INDIRETO. Jamais vê ou se deixa ser visto, pois o grande clarão de seus fogos, logo atrairiam tiros de CONTRA-BATERIA.

E assim aprendi mais alguma coisa hoje.

Boa montagem.

Luís Pacheco escreveu:

Tchibum escreveu: No Brasil usa-se o termo Obus ou Obuseiros como tradução do inglês Howitzer. Diferentemente do CANHÃO, que faz o tiro DIRETO, ou seja, vê o alvo, o OBUS faz o tiro INDIRETO. Jamais vê ou se deixa ser visto, pois o grande clarão de seus fogos, logo atrairiam tiros de CONTRA-BATERIA.

E assim aprendi mais alguma coisa hoje.

Boa montagem.

PLASTIBRASIL sempre foi cultura!



Uma Bateria de Obuseiros, sejam estes rebocados (hoje usamos o Lightgun com alcance de 18 km) ou os 155mm autopropulsados, sempre entra em posição atrás de um morro e atira por cima dele.



Os auto-rebocados, precisam de um levantamento topográfico e uma Central de Tiro para calcular o tiro em funções do Observador Avançado que é o único a ver o alvo.

Os modernos auto-propulsados já com GPS e sistemas de pontaria baseados em radares tem mais mobilidade e velocidade. Atiram e logo mudam de posição, pois, são modernamente, imediatamente detectados.

Sempre que escolho um kit para montar, o faço pela caixa. A beleza do modelo ou no caso deste Obus, o valor sentimental...

E assim que começo a montar, manuseando pecinhas que nem enxergo mais, me arrependo! A peça da estremindade é colada, a outra, desliza pelas três hastes...

E assim, começa mais esta montagem!

Montando uma mola dentro da outra (com lupa, claro) e sempre deixando as peças móveis. Colando apena os extremos.





Uma mola dentro da outra...





Olhe o tamanho dessas 'coisas'????









Por hoje é só. Tomar um banho, separar munição para amanhã, arma, carregadores e demais bugingangas, e estreiar meu novo UpLuLA...