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Boeing B-17 Flying Fortress
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B-17 Flying Fortress

B-17, a Fortaleza Voadora.
Descrição
Tipo / Missão Bombardeiro pesado, com motores a pistão, quadrimotor monoplano
País de origem Estados Unidos
Fabricante Boeing
Período de produção 1936-1945
Quantidade produzida 12731[1] unidade(s)
Custo unitário US$238,329 (1945)
Desenvolvido em Boeing 307 Stratoliner
Primeiro voo em 28 de julho de 1935 (81 anos)
Introduzido em abril de 1938
Aposentado em 1968 (Força Aérea Brasileira)
Variantes
Boeing XB-38 Flying Fortress
Boeing YB-40 Flying Fortress
Boeing C-108 Flying Fortress
Tripulação 10
Aviso
O B-17 Flying Fortress (Fortaleza Voadora) foi um avião bombardeiro quadrimotor construído pela Boeing, durante a Segunda Guerra Mundial, para as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos.
Era uma aeronave potente, de grande raio de ação, capaz de provocar grande destruição em alvos inimigos e com grande capacidade de auto-defesa. Sua capacidade de retornar de missões mesmo com sérios danos e sua durabilidade mesmo quando obrigado a pousos de barriga, tornaram o avião mítico durante a guerra. Apesar de ter alcance e capacidade de carregamento de bombas menor que os B-24 Liberator usados pela Royal Air Force britânica, provocava grande satisfação e confiança nos aviadores das 8ª e 15ª Frotas Aéreas norte-americanas, responsáveis pelas missões de bombardeio da Alemanha.
Utilizado preliminarmente para o bombardeio de precisão estratégico diurno de alvos civis e industriais alemães, os B-17 também foram utilizados durante bombardeiros noturnos – especialidade da RAF – durante as etapas de preparação para a invasão da Normandia, nos primeiros meses de 1944, de maneira a assegurar a superioridade aérea sobre fábricas, cidades e campos de batalha do continente europeu. Ele também participou, em menor número, da Guerra do Pacífico.
Com um teto de vôo maior que o de seus contemporâneos, os B-17 se estabeleceram como soberbas armas de guerra, lançando mais bombas que qualquer outra aeronave norte-americana da II Guerra Mundial; do 1.5 milhão de bombas lançadas sobre a Alemanha, 500 mil delas foram por estes aviões.
A Força Aérea Brasileira operou 13 aeronaves entre 1951 e 1968. Na FAB, o B-17 jamais operou como bombardeiro, mas em missões de reconhecimento, busca e salvamento e transporte.
Projeção de detalhes de estrutura do B-17.
B-17 Yankee Lady (2007)

Clark Gable ao lado de um B-17F, na Inglaterra, em 1943.
O mais famoso dos B-17 que participaram da guerra foi o Memphis Belle, que teve a sua história e de sua tripulação retratada no cinema, em documentário de 1944 de William Wyler e em 1990 no filme Memphis Belle: A fortaleza voadora
Dezesseis países utilizaram o B-17 em serviço militar, durante e após a II Guerra. O Brasil foi o último a tirá-lo de operação, em 1968.
Por ironia do destino, Werner G. Goering, nascido e criado em Salt Lake City, Estados Unidos, foi piloto de bombardeiros B-17 durante a guerra, participando de 48 missões de ataques aéreos bem sucedidos contra a Alemanha. Seu tio era o Reichsmarschall nazista, Hermann Goering[carece de fontes].
Artistas famosos também foram tripulantes de B-17 durante a guerra como Clark Gable, James Stewart e Gene Roddenberry, o criador da série de tv Jornada nas Estrelas.