O carro de combate médio M3 era um tanque americano utilizado durante a Segunda Guerra Mundial. Na Grã-Bretanha o tanque foi designado por dois nomes com base na configuração da torre. Tanques empregando torres americanas foram chamados de "General Lee", em homenagem ao general confederado Robert E. Lee. Variantes usando torres britânicas eram conhecidos como "General Grant", em homenagem a US General Ulysses S. Grant.
Em 1939, o Exército dos EUA possuía cerca de 400 tanques, principalmente Tanques Ligeiros M2, com menos de uma centena de tanques Médios M2. Os Estados Unidos tinham negligenciado o desenvolvimento de tanques durante o período entre guerras, e não tinham infraestrutura para a produção, pouco experiência em design, e má doutrina para orientar os esforços de design.
Quando os EUA entraram na guerra, o projecto M2 era obsoleto com uma arma de 37 mm, 32 milímetros armadura frontal, metralhadoras excessivas como armamento secundário e uma alta silhueta. O sucesso dos Panzer III e Panzer IV na campanha francesa levou o Exército dos EUA para pedir imediatamente um novo tanque médio armado com uma pistola 75 milímetros numa torre. Este seria o M4 Sherman. No entanto, até o Sherman entrar em produção, um projecto provisório com uma arma de 75 mm, foi uma necessidade urgente.
O M3 foi a solução. O projecto era incomum, porque a principal arma - um calibre maior, de baixa velocidade 75 milímetros- estava montado no casco. Uma pequena torre com um canhão de 37 milímetros foi acrescentada. Tinha também uma pequena cúpula no topo da torre com uma metralhadora. O uso de duas armas principal foi visto no francês Char B, no T-35 Soviética, e na versão Mark I do tanque britânico Churchill.
Em combate
Africa
Dos 6.258 M3 produzidos por os EUA, 2855 M3 foram fornecidos ao exército britânico, e cerca de 1.386 para a União Soviética. A primeira acção do tanque americano M3 durante a guerra foi em 1942, durante a Campanha do Norte de Africa. Lees e Grants britânicos estavam em acção contra as forças de Rommel na batalha de Gazala em 27 de maio que ano. Sua aparência foi uma surpresa para os alemães, que estavam despreparados para a arma de 75mm. Eles logo descobriram o M3 poderia atingi-los além do alcance efectivo do armamento principal no Pz. Mk. III, o seu principal tanque de guerra. Grant´s e Lee’s serviram no Norte da África até o final da campanha. Após a Operação Tocha, os EUA também lutaram em África usando o M3 Lee. O M3 foi geralmente apreciado durante a campanha norte-Africana pela sua fiabilidade mecânica, boa protecção blindada e poder de fogo pesado.
O M3 foi substituído pelo M4 Sherman, logo que o M4 estava disponível, embora várias M3 viram acção limitada na batalha pela Normandia como veículos blindados de recuperação com armas fictícias.
Frente Russa
Como os soviéticos usaram combustível diesel para os tanques, 1.300 M3A3 e M3A5s foram fornecidos para a URSS com motores a diesel. Estes foram fornecidos através do programa Lend-Lease em 1942-1943. Todos eram as variantes Lee, embora os soviéticos, por vezes, se referiu a eles genericamente como Grants. O M3 era impopular no Exército Vermelho, que já tinha o mais moderno T-34. As falhas do M3 Lee revelaram-se em confrontos contra blindados inimigos e armas anti-tanque; os soviéticos deram-lhe o apelido “sepultura para sete homens". A designação oficial soviética era Ðœ3Ñ (Ðœ3 Ñредний, médio M3) para distingui-los dos Ðœ3л (Ðœ3 лёгкий, "luz M3") tanques Stuart. Com a União Soviética produzir cerca de 1.500 T-34 por mês, o uso do M3 Lee declinou após meados de 1943. Os soviéticos ainda os utilizaram em frentes secundárias, como a Frente Ártico. Por sua vez, os alemães utilizaram tanques capturados Hotchkiss H35 e Somua S35. Neste cenário o M3 Lee era claramente o veículo de combate blindado superior.
Pacifico
Durante a batalha pela ilha Tarawa em 1943, os fuzileiros navais norte-americanos atacaram perto da Ilha Makin, que foi considerada uma operação menos onerosa. O exército foi apoiado por um pelotão de M3A5 Lee do 193º Batalhão de Tanques do Exército os EUA, fazendo com que esta batalha a única em que o exército dos Estados Unidos usou o M3 no Pacífico
Quando os britânicos receberam os seus novos M4 Sherman da América, rapidamente transferiram cerca de 1.700 M3 para a guerra no Sudeste Asiático, A principal tarefa do M3 foi o apoio de infantaria. Ele desempenhou um papel fundamental durante a Batalha de Imphal, durante o qual 14º Regimento de Tanques do jExército Imperial (que consistia principalmente tanques leves britânicos M3 Stuart capturados e seu próprio tipo 95 Ha-Go) encontrou M3 pela primeira vez e saiu derrotado.
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